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Monday, June 1, 2015

A importância da água do Chafariz do Sabugo


Muito já se escreveu e pesquisou sobre o chafariz do Sabugo. Trabalhos de gabarito internacional, por alunos e professores da Escola Primária Sabugo e Vale de Lobos, já foram realizados. Foi em tempos o Símbolo nos desfiles e apresentações do Rancho Folclórico da Aldeia, ponto de encontro para excursões e brincadeiras de Carnaval e claro quando não havia água canalizada, era visita obrigatória das moçoilas casadoiras ir encher a bilha ou cântaro de água,  ou no segundo quartel do século XX, em que setenta por cento já tinha água canalizada, as familias mais pobres e povoações vizinhas, normalmente eram as avós, acompanhados dos netos rapazes ou raparigas, é que vinham ao Chafariz buscar água em garrafões de vinho. 
Ainda era regente D. João V , não se podia chamar ainda chafariz, quando foi edificado o tanque com seis pedras da pedreira local com ganchos de cobre assegurar a sua firmeza, mais a Mina com água proveniente da Serra da Carregueira, Belas.

Muito mais tarde, ano de 1782, já no reinado de D. Maria,  o tanque recebeu a cabeceira de arquitectura popular com as duas bicas de cobre, que pela sua importância, do antes e do que viria a ser, mereceu uma cerimónia, apadrinhada pelo Sr. Jozé  de D' Oliveira que ficou lavrada numa lápide em Lioz como testemunha do acontecimento para as gerações vindouras.

Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosaà Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, emLisboa.
No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria,
a Louca ou Maria Louca, devido àdoença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.
Ora voltemos atrás na história. No Verão, este caminho, sendo o mais sinuoso era o mais seguro e o mais rápido para o Rei ir uma temporada caçar na Tapada de Mafra vindo de Queluz quando aqui chegava tinha água para se refrescar e beber e para dar de beber. aos animais. Nestas passagens da realeza, alguns naturais do Sabugo aproveitavam para trocar uma conversa sobre caça, que incluía falar de cães, de raposas de lobos, de aves canoras, e claro de espingardas. Era uma animação e um verdadeiro convívio entre a realeza e o povo.
Até hoje o Chafariz  do Sabugo, Monumento de interesse Nacional, MIP, mantém o seu estado quase original, digo quase porque foi colocado um tubo de plástico por debaixo das da bica para vazar todo o caudal de água excedente.


Um apontamento SOBRE O REI
 D. João V foi um grande edificador, e dotou principalmente a capital portuguesa de numerosas construções. Fomentou o estudo da história e da língua portuguesa, mas falhou em melhorar de forma significativa as condições da manufactura em Portugal, e gastou a maior parte da sua riqueza nos edifícios que construiu. Por ironia do destino, a maior parte deles desapareceria pouco depois da sua morte, no grande Terramoto de 1755Os principais testemunhos materiais do seu tempo são hoje, o Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, e a principal parte da colecção do Museu Nacional dos Coches, talvez a mais importante a nível mundial, também na capital portuguesa. No campo imaterial, merece destaque a extinta Academia Real da História Portuguesa, precursora da actual Academia Portuguesa da História, e ainda a criação do Patriarcado de Lisboa, um dos três patriarcados do Ocidente da Igreja Católica.

Monday, July 19, 2010

Singela homenagem ao José Saramago



"Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.

Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes."
 
Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
José Saramago (foto José A.S. Figueira)
Sempre simpatizei com o homem. Sentia que se um dia o encontrasse tinha tema de conversa.
Não conheci pessoalmente o José Saramago. Mas,  ainda vou a tempo de lhe fazer uma homenagem e lhe expressar o quanto de luz partilhou, o que aprendi e o que ganhei ao ler o seu poema Até ao Sabugo (Os Poemas Possíveis, 2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982). Tinha 18 anos. E desde esse encontro literário, ainda por explicar, sempre simpatizei com o homem, mesmo depois de me tornar um aprendiz de escritor e um leitor que nunca contou para os milhares de livros que um dia se tornou hábito vender.
Senti, desde logo, se um dia o cumprimentasse tinha tema de conversa para a vida inteira.




Saturday, October 25, 2008

Entrada Norte do Sabugo com vista para a serra de Sintra

                                                                             






































                                                                    

À entrada do Sabugo à uma pedra que diz
é melhor partilhar o pão e buscar àgua à fonte
que roubar uma perdiz à natureza ( ibn al mudejar 1999)        



(fotografia José A. S. Figueira 1988)




Thursday, May 31, 2007

Sopé da Serra d'Oulelas, Sabugo

Entre Oulelas e Sabugo a Serra do Laço  (fotografia de José A. S..Figueira)
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Campo de Futebol de'Ouressa e Campo de Chinquilho do Sabugo

Campo de Futebol das Ouressas- Estação do Sabugo (fotografia José A.S. Figueira 1988)

Campo de Jogar à Malha passou a Campo de jogo da bola de 3 ou 5 no Mosqueiro/SABUGO.( José A.S. Figueira1988)
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ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO DO SABUGO

Arqitectura popular contemporânea e o Lioz de Morelena (José A. S. Figueira 1988)

Bancos de madeira com armação a ferro forjado e relógio de parede público
(fotografia José A.S. Figueira)

Estação do Sabugo no seu Melhor. Nesta altura já se pensava numa linha electrificada. (fotografia José A. S. Figueira)

Sr Bispo o Chefe da Estação do Sabugo  (fotografia José A.S. Figueira1988)
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Posto de Correios do Sabugo



(...) E se a esperança ainda me consente
No sonho futuro, ao mal presente
Se digo adeus, - é adeus até um dia (...) Afonso Duarte (Fotografia José A.S.Figueira 1988)
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O ultimo ajudante de Carroceiro do Sabugo

O último Saloio - Vicente D'oulelas
Lá pelos montados
Caminhos e montes,
Saltando valados
Bebendo nas fontes   

(...) Abel Alentejano Beirão
A ultima carroça de toda de madeira (saloia) em Actividade no Sabugo com o Macho (Burro Doméstico)
(Fotografia José A.S. Figueira)

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Escola Primária do Sabugo e Vale de Lobos

Que saudades de jogar à bola onde se encontra os pavilhões pré-fabricados.. Sem rede, o passeio da escola começava na estrada municipal entre Vale de Lobos e Sabugo (fotografia José A.S. Figueira)
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Vacaria e Leiteiria do Sabugo





Ó esperança avessa à saudade

Caminho ardiloso o teu Chegas, 
sou a imensidade
Partes: deixo de ser eu. 

(José Carlos Caetano Elias)
Ainda me lembro, como se fosse hoje, ir ao leiteiro buscar leite quente da Vaca do tio Xico.
(fotografias José A.S.Figueira)




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Wednesday, May 30, 2007

Caminho da Eira ou Campo da Eira

Caminho da eira, salta poeira para outro caminho onde a sorte é de todo
Posted by PicasaO Caminho da Eira era de todos, da comunidade. Local de passagem muito utilizado para ir ao Talho do Pai ou à tabena da Sra Conceição. Eira, já não foi do meu tempo; campo da Eira (jogar à bola) com balizas de pedra e postes de madeira muitos jogos joguei. Tardes de Folclore também me lembro vagamente. Estendal de roupa (na foto) antes de vir a construção da Sra Corrupta. Lá se foi o caminho, o estendal, a bola já rolava em outro lugar, a Eira ficou sem beira e o verde da minha infância deu lugar ao cinzento, que eu nunca gostaria de ver.
Foto e Texto: José A.S. Figueira

Quinta do Casal dos Gémeos virou Moradias do Casal dos Gémeos


(...)
COM A MORTE
A TERRA TORNA-SE MAIS PEQUENA.
SÓ COM UM LEVE SABOR DE SONHO A VIDA.

José Gomes Ferreira
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