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Monday, January 27, 2014

A Cultura do Pastoreio ainda é uma arte e oficio no Sabugo

Pinheiro Solitário e Ovelhas a pascentar no Sabugo
Os espaços agroflorestais não arborizados com aproveitamento forrageiro ainda são uma realidade na aldeia do Sabugo. Graças a agricultores, ex. Ti Adelino e  familia, que se dedicam há mais de  meia centena de anos de pastoreio ainda é possível manter e preservar os valores florísticos.
Preservar a riqueza florística de pastagens de alto valor natural, controlar a carga combustível de pastagens muito extensivas de forma a minimizar a erosão e o risco de incêndio e preservar a manutenção do sistema agrossilvo-pastoril de montado de azinho e carvalho negra. Esta ação poderá se chamar: técnica cultural de manutenção da pastagem; com este saber mantem-se o bom funcionamento os sistemas de rega tradicionais e de drenagem existentes.

Wednesday, December 4, 2013

Saloio do Sabugo


Conheci o Mestr'Esteves (na Foto 2012) através do seu filho Filipe Esteves, mais conhecido entre nós como o Lipinho. Sempre foi um homem de trabaho, que gostava de contar as suas histórias e muito respeitador do próximo. Passados quase trinta anos encontro o Mestr'Esteves a limpar o passeio em frente ao Correio. Em conversa disse ele: - "Então Figueirinha, já fazia tempo que não te via. Olha eu para cá ando entretido". O que ele queria dizer, é que era útil. E o que estava a fazer era para passar o tempo e porque não gostava de ver os passeios da sua aldeia, o  SABUGO   "ao deus da dárá".
E parece que a alcunha do filho, com M, passado este anos todos, se reflete na atitude que continua a ter na sua vida que lhe resta.- LIMPINHO.
Foto e Texto: José A.S. Figueira

Monday, July 19, 2010

Singela homenagem ao José Saramago



"Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.

Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes."
 
Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
José Saramago (foto José A.S. Figueira)
Sempre simpatizei com o homem. Sentia que se um dia o encontrasse tinha tema de conversa.
Não conheci pessoalmente o José Saramago. Mas,  ainda vou a tempo de lhe fazer uma homenagem e lhe expressar o quanto de luz partilhou, o que aprendi e o que ganhei ao ler o seu poema Até ao Sabugo (Os Poemas Possíveis, 2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982). Tinha 18 anos. E desde esse encontro literário, ainda por explicar, sempre simpatizei com o homem, mesmo depois de me tornar um aprendiz de escritor e um leitor que nunca contou para os milhares de livros que um dia se tornou hábito vender.
Senti, desde logo, se um dia o cumprimentasse tinha tema de conversa para a vida inteira.




Saturday, October 25, 2008

Entrada Norte do Sabugo com vista para a serra de Sintra

                                                                             






































                                                                    

À entrada do Sabugo à uma pedra que diz
é melhor partilhar o pão e buscar àgua à fonte
que roubar uma perdiz à natureza ( ibn al mudejar 1999)        



(fotografia José A. S. Figueira 1988)