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Saturday, March 28, 2020

Rebanho de Ovelhas do Ti Adelino do Sabugo

Saturday, August 17, 2019

Memórias de Sabuguenses

O Figueira ( Jozé Sabugo ) com cinco anos
no Quintal da Casa dos Avós maternos,
Joaquim Batalha Soares e Francisca dos Anjos do Sabugo.

Friday, August 24, 2018

História local, Sabugo, freguesia de Almargem do Bispo, Sintra


Em 1993, o Cláudio e o Figueira juntaram-se com outros amigos, Manuela Caldeira, Isabel Leal, Nandinho, Luis Prisal, José Dias, Mizé e Ana Pais para fazer Teatro e outras actividades culturais para o Sabugo.e povoações vizinhas.
Faltava o espaço para ensaios?  Falamos com o João Leal e a Casa do Jovens da Igreja da Piedade (que estava a ser usada para velório) foi disponibilizada. Com este excelente apoio por parte da Paróquia, nascia o primeiro grupo cultural e artístico fora das colectividades na freguesia de Almargem do Bispo, quiçá do Concelho de Sintra. - Passado estes anos, o Grupo, agora denominado ACUSA TEATRO, presentemente integrado na Casa das Cenas - Educação pela Arte, que devagarzinho continua a fazer a sua história e o seu caminho.

Tuesday, March 14, 2017

Adega, espaço de partilha, produção e convivio


A adega também era conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês "cave". Antigamente a Adega estava em geral no subsolo, onde se guardavam os vinhos e os azeites. Com os tempos a Adega passou a ser um lugar especial da casa. É o lugar onde se faz o vinho e todos os derivados da uva e onde o vinho é armazenado em garrafas, barris ou em barricas.  Para ser uma boa adega precisa de ter condições adequadas de temperatura e umidade, para melhor conservar os vinhos, o novo, a água-pé e jeropiga.
No Sabugo conheci uma Adega enorme. Tinha fama de ter bom vinho. Cheguei a ir lá semanalmente buscar um garrafão para o meu avô. Entrava-se por uma porta ao lado da Mercearia das Marianas, atravessava-se uma terra até chegar a uma enorme Barracão. lá em cima tinha um portão para a rua da Sociedade onde saiam e entravam as camionetas que iam vender vinho em barris para Lisboa e arredores. Hoje (2017) será que ainda há a tal adega no Sabugo?

Tuesday, January 31, 2017

Antiga drogaria e Mercearia do Sabugo


Na encruzilhada do Sabugo (ora vindo do Almargem do Bispo, de Pero Pinheiro/Mafra ou de Belas /Lisboa ou indo para pedreira da Cal / Escusas) está um conjunto de edificios com características de arquitectura pombalina.
Em 1975 lembro-me ainda de ver o seu proprietário com o Sr, Manel da Loja ( assim carinhosamente tratado) ao balcão a aviar desde copos três, sabão azull e branco ou até ratoeiras. Era um autêntico super mercado pois tinha um pouco de tudo. E muitas outras lojas mais pequenas das povoações vizinhas vinham se abastecer aqui quando não queriam ficar mal perante o freguês. Há mais de dez anos que o sr. Manel se reformou, muito depois de o negócio já estar fraco, mas a sua loja foi uma referência no Sabugo pela dedicação e bem servir e que hoje deixa saudades a muitas gerações.

Sabugo 2017  I  Foto: José A.S. Figueira
Há falta de espaços verde as árvores nascem nos telhados 

Friday, November 18, 2016

Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração"

A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente em calcário branco e negro, que podem ser usadas para formar padrões decorativos ou mosaicos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho, azul cinza e amarelo. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde
Em Portugal, os denominados CALCETEIROS são os mestres trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada, de raiz popular, na sua típica economia de " Nada se perde, tudo é reciclável, tudo se transforma".
No Sabugo, Sintra,  podemos apreciar a obra de arte dos Mestres Calceteiros na entrada do ARTFABRIK  5C. ( ex Fábrica Portugal), como que numa recreação quisessem dizer que o espaço tem boa vibração.
Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração"

Tuesday, July 5, 2016

Wednesday, June 22, 2016

Chafariz do Sabugo, mais de dois séculos a jorrar água

INTUITO - 7

Atalho ao Rio dos Chãos
Ontem tuas águas saciaram
Mil espécies
Mil vezes
Mil maneiras de refrescar o coração

In Ogubas, pag.78, Jozé Sabugo

A água jorra no chafariz do Sabugo á mais de dois séculos.

Tuesday, March 22, 2016

Vestígios de Prisão, Tanque e Mina de água no Sabugo

Por detrás do Chafariz do Sabugo a porta da mina de água do lado direito e a janela do Presidio do lado esquerdo.. Antes da Cabeceira ( feita em 1872) só existia o tanque para dar de beber aos animais. A bica do lado direito é água da Companhia, como costumava-se dizer.

Saturday, August 1, 2015

Grupo Acusa Teatro procura espaço no SABUGO, Freguesia de Almargem do Bispo / Sintra


Até ao Sabugo

Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.


Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes.


 José Saramago - Os Poemas Possíveis,
 2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982


Monday, June 1, 2015

Histórico. A fazer SOMBRA há mais de duzentos anos.

No Largo do Chafariz plantaram um Plátano. que maravilha!
Já foi vitima de querem linchá-lo. Já ouviu muitas pulhas pelo Carnaval. Já serviu para mostrar cartazes, já deu sombra a muita gente, já serviu para poemar e os segredos que guarda para contar?
O que nós sabemos por os antigos contarem é que nunca se portou mal, nem nos dias de vendaval. Foi plantado com amor e os Sabuguenses adoram-no como seu filho fosse.
E como aquela árvore enorme foi ali parar? Já sei foi para fazer companhia ao Chafariz, afinal também podia beber da sua água, dar mais vida ao largo e tudo junto fazia um Conjunto interessante para o lugar.
Agora vou eu a contar. Ninguém determinava qual era o centro da Aldeia. Mas se todos para lá caminhavam por causa da água e no espera que espera se juntava outros com a mesma ideia, que até dava para falar da vida e fazer-se  á vida, a qualquer hora do dia ou da noite. Podemos a esta distância, sem pôr os pés pelas mãos, afirmar que o Chafariz, pela força das vizinhanças e circunstancias, se tornava, dia após noite e dia outravez, como era óbvio, no centro da Aldeia. E no centro para além de água já tinha sombra,  e sombra de Plátano, que crescem rápido como pardais. Quem terá tido o feliz pensamento de querer dar sombra sem querer saber se dela ia um dia precisar. Concerteza, só um Saloio com um costado daqueles para além do Tejo, para ter essa lembradura. Homem que anda ao sol pensa quantas sombras tem o caminho. Se fizer as contas todas pode ser que o cansaço seja menor. Mas foram logo plantar um Plátano? Pois, pudera, um plátano com uns aninhos já é um companheiro para evitar o sol, quando este está mais a pique. Depois a sua resistência é enorme porque as suas raízes vão direitinho aonde há água fresca. Botânicamente falando, os plátanos são árvores do gênero Platanus, da família Platanaceae, as quais são nativas da Eurásia e da América do Norte. São típicas dos climas subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental, podendo atingir mais de 30 metros de altura. Ora quem teve a ideia, já sabia de Geografia e de Ornamentação. É que naquele vale o clima é temperado e por isso o Plátano sentiu-se como peixe na água.
Ora se pensarmos que o Plátano Secular + Chafariz= Conjunto de Interesse Público C.I.P. poderemos afirmar que há mais de 200 anos, já se praticava-se a ecologia ornamental, por outras palavras, o costume de plantar árvores á beira dos caminhos para nos dias de sol facilitar a vida a quem caminhava ou trabalhava.
Penso que estamos a perder esta noção que somos da terra. Precisamos de plantar para cuidar para usufruir ou para deixarmos um testemunho de generosidade para as gerações futuras.
Deve ser muita fixe dar sombra há mais de duzentos anos.

Thursday, May 14, 2015

Estação de Sabugo - Um património cultural de interesse público


Estação C.F. de Sabugo, Concelho de Sintra - Património de Interesse Público 

- A Linha do Oeste, via única não electrificada, com locomotivas a Diesel, ainda constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário Urbano. A tracção assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas, as estações, entre elas a ESTAÇÃO de SABUGO (ver fotos Estação de Sabugo ), de traço oitocentista, são (algumas) um deleite para os olhos. Os seus jardins eram imaculadamente tratados, vasos personalizados com o logo da CP, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, a sinalética ou letreiro móvel, o reino do azulejo ferroviário, o mobiliário centenário, o apita o comboio para segurança dos passageiros, a calçada portuguesa com o nome da estação, as bandeirinhas na mão do chefe de chapéu branco e fato azul escuro. Estas particularidades fazem deste equipamento (bem como de outros de Norte a Sul do País) um património de interesse público. A Linha do Oeste é mencionada por escritores em peças de Teatro e uma referência aos estudiosos dos usos e costumes do Folclore Nacional.





Friday, May 8, 2015

Na Linha do Oeste - Viagem ao passado do SABUGO


Na Linha do Oeste - Viagem ao passado

Viajar na Linha do Oeste é quase embarcar numa viagem ao passado. Entre bonitas estações com painéis de azulejo e apeadeiros minúsculos, quase sempre desertos, uma via única conduz as composições antiquadas que se alimentam de velhos hábitos que as mantém em circulação. Rotinas que já não são suficientes para os passageiros, que têm vindo a trocar o comboio por outros meios de locomoção. Para inverter esta tendência, os utentes exigem mais rapidez e eficácia no transporte.
São 10 e 37. O comboio, que partiu às 8 e 54 das Caldas da Rainha, abranda ao aproximar-se da Estação do Sabugo. Deserta, a gare acolhe os passageiros acabadinhos de chegar da Feira da Malveira, carregados de sacas com pintos e galinhas que, em conjunto, parecem emitir cacarejos de protesto. À paragem do comboio, por entre cumprimentos e gargalhadas, a preocupação maior dos viajantes é passar na estreita porta e descer os dois degraus a pique sem esborrachar o conteúdo dos sacos de rede que transportam. "Isto também é seu?", pergunta o revisor, ajudando um utente mais atrapalhado com as compras.
À quinta-feira de manhã, os frequentadores da Malveira são garantia de animação nos comboios e estações da Linha do Oeste. Mas há anos atrás a animação era ainda maior. No Sabugo, qualquer chegada de um comboio era aguardada pelos muitos passageiros que enchiam a gare da estação, na altura rodeada por fábricas que movimentavam centenas e centenas de trabalhadores. "Mas as fábricas foram fechando, os passageiros diminuíram...", recordam os utentes.
Hoje, já nem se vendem bilhetes na estação.

Susana Quaresma - Rádio Ocidente  88.0 FM - 28-02-2002

Wednesday, April 15, 2015

Painel de Azulejos no Atrium-Chaby retrata Fernando Pouca-Sorte


O Atrium Chaby guarda uma pequena preciosidade para a preservação da memória das gentes do Sabugo. Da autoria dos Ceramistas Jorge Cardoso e Maria Almira Medina com a produção do Projeto Terra ( Casa das Cenas _ Educação pela Arte) levaram a efeito um painel de azulejos retratando um mercado Saloio, passado recente, onde está retratado uma das figuras mais características do Sabugo e do Rancho Folclórico " As lavadeiras" do Sabugo, seu nome e alcunha Fernando Pouca - Sorte.
A Empresa de Consultadoria e Gestão de Centros Comerciais Alescagest de Sintra, teve a feliz iniciativa de convidar os artistas do Concelho de Sintra para realização desta(repito) preciosidade que muitos já tiveram a oportunidade de admirar.


Painel  de Azulejos da autoria  do ceramista Jorge Cardoso

Sunday, December 21, 2014

Portuga-Lês, poema do livro OGUBAS de Jozé Sabugo

Ah! Portugal
Pátria dos egreijos Avós
Terra antiga, Ibérica e concorrida
Terrinha querida.

De outra era
Berço da minha língua materna
Que mal sei escrever

Ah Portugal
Dos Fados...
É facto consumado
Que me sinto aqui
Como se antes, antecipando-me aos navegantes
Me aportasse acolá.

Terra dos magos dos mares
De território in significante.
Trago novas e meia-língua que não dá para falar.

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Homenagem ao Joaquim Xavier da Silva, mais conhecido pelo PILA
Excerto do Poema Portuga-lês (nova versão) in OGUBAS.

Sunday, October 12, 2014

Uma casa portuguesa tem sempre Pão e Vinho sobre a mesa e uma Adega com certeza

O meu Avô do Sabugo, ( Joaquim "Serra" ) deu-me a conhecer a sua Adega muito jovem. Na altura não tinha o entendimento de que naquele espaço, um quarto sem janelas a cheirar a uvas e a vinho, se fazia, aquilo que o meu avô chamava de água de lavar os pés depois de pisar uvas, vulgo àgua-pé. Isto por  altura de Outubro/Novembro todos os anos.  A minha avó Joaquina ficava a preparar o almoço ao lume da lenha enquanto os meus tios e alguns amigos pisavam a uva depois de a terem trazido em cestos para o tanque. Depois, vinha a elaboração do MOSTO, que era um processo todo artesanal  e de muita paciência e dedicação. As moscas, as abelhas e outos tipos de insectos aportavam por ali aos enxames até ao lavar do Tanque. Tanque esse que foram poucas as vezes que o mesmo serviu para outra finalidade, como por exemplo tomar banho na época do verão. Depois as provas eram diárias até chegar o dia de engarrafar o vinho. As rolhas de cortiça eram colocadas em água até ficar a ferver; as garrafas e garrafões de 5 litros já lavados prontos a encher e a  Máquina manual de engarrafar pronta, muitas vezes nova a usar. Engarrafado o vinho, voltava para aquele quarto mais fresco e sem janelas que todos lhe chamavam ADEGA. Depois, claro, já na Adega não podia faltar o saca-rolhas e uma certa habilidade para fazer a rolha cantar. Bebia-se o primeiro vinho estávamos por altura do S. Martinho.

Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov  " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas". 
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.


Wednesday, September 10, 2014

Sabugo pertence á União de Freguesias de Almargem do Bispo, Montelavar e Pêro Pinheiro.




Cada vez se mais este cenário
 Há vinte anos a aldeia do Sabugo tinha todas as condições para ser Freguesia.
Tal não aconteceu, por motivos geográficos e políticos outros que nuncam vieram a público. Hoje, as condições são inferiores, posso dizer, são muito inferiores e se a direção fosse para dividir o território em vez de o juntar como veio acontecer com o novo ordenamento geográfico e gestão autarca de juntar três freguesias,  o Sabugo já não tinha hipóteses de vir a ser uma freguesia.
Assim, o Sabugo resume-se ao facto de ter um Chafariz mandado edificar no tempo da monarquia e ser a sede da "cabeça de Vintana, e no senso paroquial do anno de 1758  ter mais habitantes que os lugares ao seu redor numa distância de 5 km. Quem afirma esta informação  poderá ver com mais pormenores Aqui

Espero que a informação que vem no site da União de Freguesias de Almargem do Bispo sobre o Sabugo e as outras localidades seja mais e de boa qualidade. Há que valorizar o que existe para não se perder na memória dos homens e do lugar.