Em cada esquina uma estória, em cada rosto um saloio por advinhar, onde a serra de Sintra está sempre a encantar.
Wednesday, June 22, 2016
Tuesday, March 22, 2016
Vestígios de Prisão, Tanque e Mina de água no Sabugo
Wednesday, January 27, 2016
Maria Almira Medina e Amigos no lançamento do CD Hora do Conto em espaços vivos na Biblioteca de Montelavar, Sintra
Biblioteca de Montelavar | S. B.U.M. | Lançamento do CD Hora do Conto, Maio 2006, três histórias contadas por Jozé Sabugo, CD apadrinhado pela Maria Almira Medina, Jorge Cardoso, João Silva, Aida Ferreira e Ana Pais. |
Wednesday, November 11, 2015
Saturday, October 24, 2015
Pedalar com Livros - Uma performance de Leitura em qualquer Ambiente
Pedalar com Livros é uma performance de Jozé Sabugo,
que procura provocar a Hora do Conto em qualquer AMBIENTE.
que procura provocar a Hora do Conto em qualquer AMBIENTE.
O projeto Pedalar com Livros foi lançado na Festa da Hora do Conto 2015.
Saturday, August 1, 2015
Grupo Acusa Teatro procura espaço no SABUGO, Freguesia de Almargem do Bispo / Sintra
Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.
Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes.
José Saramago - Os Poemas Possíveis,
2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982
Monday, June 1, 2015
Histórico. A fazer SOMBRA há mais de duzentos anos.
No Largo do Chafariz plantaram um Plátano. que maravilha! |
O que nós sabemos por os antigos contarem é que nunca se portou mal, nem nos dias de vendaval. Foi plantado com amor e os Sabuguenses adoram-no como seu filho fosse.
E como aquela árvore enorme foi ali parar? Já sei foi para fazer companhia ao Chafariz, afinal também podia beber da sua água, dar mais vida ao largo e tudo junto fazia um Conjunto interessante para o lugar.
Agora vou eu a contar. Ninguém determinava qual era o centro da Aldeia. Mas se todos para lá caminhavam por causa da água e no espera que espera se juntava outros com a mesma ideia, que até dava para falar da vida e fazer-se á vida, a qualquer hora do dia ou da noite. Podemos a esta distância, sem pôr os pés pelas mãos, afirmar que o Chafariz, pela força das vizinhanças e circunstancias, se tornava, dia após noite e dia outravez, como era óbvio, no centro da Aldeia. E no centro para além de água já tinha sombra, e sombra de Plátano, que crescem rápido como pardais. Quem terá tido o feliz pensamento de querer dar sombra sem querer saber se dela ia um dia precisar. Concerteza, só um Saloio com um costado daqueles para além do Tejo, para ter essa lembradura. Homem que anda ao sol pensa quantas sombras tem o caminho. Se fizer as contas todas pode ser que o cansaço seja menor. Mas foram logo plantar um Plátano? Pois, pudera, um plátano com uns aninhos já é um companheiro para evitar o sol, quando este está mais a pique. Depois a sua resistência é enorme porque as suas raízes vão direitinho aonde há água fresca. Botânicamente falando, os plátanos são árvores do gênero Platanus, da família Platanaceae, as quais são nativas da Eurásia e da América do Norte. São típicas dos climas subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental, podendo atingir mais de 30 metros de altura. Ora quem teve a ideia, já sabia de Geografia e de Ornamentação. É que naquele vale o clima é temperado e por isso o Plátano sentiu-se como peixe na água.
Ora se pensarmos que o Plátano Secular + Chafariz= Conjunto de Interesse Público C.I.P. poderemos afirmar que há mais de 200 anos, já se praticava-se a ecologia ornamental, por outras palavras, o costume de plantar árvores á beira dos caminhos para nos dias de sol facilitar a vida a quem caminhava ou trabalhava.
Penso que estamos a perder esta noção que somos da terra. Precisamos de plantar para cuidar para usufruir ou para deixarmos um testemunho de generosidade para as gerações futuras.
Deve ser muita fixe dar sombra há mais de duzentos anos.
Subscribe to:
Posts (Atom)