O Figueira ( Jozé Sabugo ) com cinco anos no Quintal da Casa dos Avós maternos, Joaquim Batalha Soares e Francisca dos Anjos do Sabugo. |
Em cada esquina uma estória, em cada rosto um saloio por advinhar, onde a serra de Sintra está sempre a encantar.
Showing posts with label sabugo. Show all posts
Showing posts with label sabugo. Show all posts
Saturday, August 17, 2019
Memórias de Sabuguenses
Tuesday, March 14, 2017
Adega, espaço de partilha, produção e convivio
A adega também era conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês "cave". Antigamente a Adega estava em geral no subsolo, onde se guardavam os vinhos e os azeites. Com os tempos a Adega passou a ser um lugar especial da casa. É o lugar onde se faz o vinho e todos os derivados da uva e onde o vinho é armazenado em garrafas, barris ou em barricas. Para ser uma boa adega precisa de ter condições adequadas de temperatura e umidade, para melhor conservar os vinhos, o novo, a água-pé e jeropiga.
No Sabugo conheci uma Adega enorme. Tinha fama de ter bom vinho. Cheguei a ir lá semanalmente buscar um garrafão para o meu avô. Entrava-se por uma porta ao lado da Mercearia das Marianas, atravessava-se uma terra até chegar a uma enorme Barracão. lá em cima tinha um portão para a rua da Sociedade onde saiam e entravam as camionetas que iam vender vinho em barris para Lisboa e arredores. Hoje (2017) será que ainda há a tal adega no Sabugo?
Friday, November 18, 2016
Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração"
A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente em calcário branco e negro, que podem ser usadas para formar padrões decorativos ou mosaicos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho, azul cinza e amarelo. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde.
Em Portugal, os denominados CALCETEIROS são os mestres trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada, de raiz popular, na sua típica economia de " Nada se perde, tudo é reciclável, tudo se transforma".
No Sabugo, Sintra, podemos apreciar a obra de arte dos Mestres Calceteiros na entrada do ARTFABRIK 5C. ( ex Fábrica Portugal), como que numa recreação quisessem dizer que o espaço tem boa vibração.Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração" |
Tuesday, July 5, 2016
Wednesday, November 11, 2015
Thursday, May 14, 2015
Estação de Sabugo - Um património cultural de interesse público
Estação C.F. de Sabugo, Concelho de Sintra - Património de Interesse Público
- A Linha do Oeste, via única não electrificada, com locomotivas a Diesel, ainda constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário Urbano. A tracção assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas, as estações, entre elas a ESTAÇÃO de SABUGO (ver fotos Estação de Sabugo ), de traço oitocentista, são (algumas) um deleite para os olhos. Os seus jardins eram imaculadamente tratados, vasos personalizados com o logo da CP, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, a sinalética ou letreiro móvel, o reino do azulejo ferroviário, o mobiliário centenário, o apita o comboio para segurança dos passageiros, a calçada portuguesa com o nome da estação, as bandeirinhas na mão do chefe de chapéu branco e fato azul escuro. Estas particularidades fazem deste equipamento (bem como de outros de Norte a Sul do País) um património de interesse público. A Linha do Oeste é mencionada por escritores em peças de Teatro e uma referência aos estudiosos dos usos e costumes do Folclore Nacional.
Friday, May 8, 2015
Na Linha do Oeste - Viagem ao passado do SABUGO
Na Linha do Oeste - Viagem ao passado
Viajar na Linha do Oeste é quase embarcar numa viagem ao passado. Entre bonitas estações com painéis de azulejo e apeadeiros minúsculos, quase sempre desertos, uma via única conduz as composições antiquadas que se alimentam de velhos hábitos que as mantém em circulação. Rotinas que já não são suficientes para os passageiros, que têm vindo a trocar o comboio por outros meios de locomoção. Para inverter esta tendência, os utentes exigem mais rapidez e eficácia no transporte.
São 10 e 37. O comboio, que partiu às 8 e 54 das Caldas da Rainha, abranda ao aproximar-se da Estação do Sabugo. Deserta, a gare acolhe os passageiros acabadinhos de chegar da Feira da Malveira, carregados de sacas com pintos e galinhas que, em conjunto, parecem emitir cacarejos de protesto. À paragem do comboio, por entre cumprimentos e gargalhadas, a preocupação maior dos viajantes é passar na estreita porta e descer os dois degraus a pique sem esborrachar o conteúdo dos sacos de rede que transportam. "Isto também é seu?", pergunta o revisor, ajudando um utente mais atrapalhado com as compras. À quinta-feira de manhã, os frequentadores da Malveira são garantia de animação nos comboios e estações da Linha do Oeste. Mas há anos atrás a animação era ainda maior. No Sabugo, qualquer chegada de um comboio era aguardada pelos muitos passageiros que enchiam a gare da estação, na altura rodeada por fábricas que movimentavam centenas e centenas de trabalhadores. "Mas as fábricas foram fechando, os passageiros diminuíram...", recordam os utentes. Hoje, já nem se vendem bilhetes na estação.
Susana Quaresma - Rádio Ocidente 88.0 FM - 28-02-2002
|
Tuesday, May 5, 2015
Fábrica Portugal no Sabugo - A memória de uma marca Portuguesa, numa terra de vanguarda
Wednesday, April 15, 2015
Painel de Azulejos no Atrium-Chaby retrata Fernando Pouca-Sorte
Sunday, October 12, 2014
Uma casa portuguesa tem sempre Pão e Vinho sobre a mesa e uma Adega com certeza
O meu Avô do Sabugo, ( Joaquim "Serra" ) deu-me a conhecer a sua Adega muito jovem. Na altura não tinha o entendimento de que naquele espaço, um quarto sem janelas a cheirar a uvas e a vinho, se fazia, aquilo que o meu avô chamava de água de lavar os pés depois de pisar uvas, vulgo àgua-pé. Isto por altura de Outubro/Novembro todos os anos. A minha avó Joaquina ficava a preparar o almoço ao lume da lenha enquanto os meus tios e alguns amigos pisavam a uva depois de a terem trazido em cestos para o tanque. Depois, vinha a elaboração do MOSTO, que era um processo todo artesanal e de muita paciência e dedicação. As moscas, as abelhas e outos tipos de insectos aportavam por ali aos enxames até ao lavar do Tanque. Tanque esse que foram poucas as vezes que o mesmo serviu para outra finalidade, como por exemplo tomar banho na época do verão. Depois as provas eram diárias até chegar o dia de engarrafar o vinho. As rolhas de cortiça eram colocadas em água até ficar a ferver; as garrafas e garrafões de 5 litros já lavados prontos a encher e a Máquina manual de engarrafar pronta, muitas vezes nova a usar. Engarrafado o vinho, voltava para aquele quarto mais fresco e sem janelas que todos lhe chamavam ADEGA. Depois, claro, já na Adega não podia faltar o saca-rolhas e uma certa habilidade para fazer a rolha cantar. Bebia-se o primeiro vinho estávamos por altura do S. Martinho.
Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas".
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.
Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas".
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.
Labels:
adega,
aldeia do Sabugo,
casa portuguesa,
pão,
sabugo,
saloio,
vinho
Wednesday, October 8, 2014
Serra de Sintra e Base Aérea vista do Sabugo
A Serra de Sintra mede aproximadamente 10 quilómetros de Leste a Oeste e cerca de 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 529 metros, na Cruz Alta. Quase todas as aldeias, vilas ou cidades tem um ponto que se avista a Serra de Sintra. O Sabugo, por ser também uma serra onde o seu maior pico é no Alto do Marçabelo ( que traduzido do linguajar saloio para português dos livros deve querer dizer "mar esta belo" ). Podemos afirmar que o Sabugo é uma aldeia previligiada nesse pormenor, já que tem vários pontos onde se avista a serra de Sintra. Esta foto é prova disso, porque deste ponto, poucos pensariam que se via a Serra de Sintra.
Curiosamente, nesta foto também se vê a Base Aérea de Sintra, oficialmente denominada Base Aérea n.º 1 – base primeira da Força Aérea Portuguesa – é considerada por todos o “berço da Aeronáutica Militar em Portugal.
Labels:
Base Aérea de Sintra,
jozé sabugo,
sabugo,
Serra de Sintra
Wednesday, September 10, 2014
Curiosidades do SABUGO
Caminho medieval para a Serra de Oulelas | SABUGO |
Há pessoas que encontram curiosidades quando passam pelo Sabugo. Digo passam, mas podia dizer visitam se na povoação houvesse uma porta aberta para informar e ajudar o viajante, ou quiça o turista acidental, na sua procura e na sua sede de saber mais sobre pequenos detalhes, que fazem toda a diferença de Terra para Terra de Lugar para Lugar.
Uma dessas pessoas escreveram sobre as curiosidades que encontraram e partilharam aqui e aqui José António Soares Figueira 2014
Tuesday, September 9, 2014
O PROJETO que sucumbiu á falta de MEMÒRIA
2004 - A partir de uma pesquisa do movimento Land Art Jozé Sabugo convida o escultor Marco Brás e o prof e artista plástico Rui Zilhão para fazer uma micro-exposição-instalação de pedra da região. O resultado desse convite foi a concepção da ideia do projeto Pórtico do Sol - conjunto de micro-instalações de pedra da Região Saloia numa área verde rústica onde se podia encontrar um ambiente familiar, com atenção individualizada a cada criança, para a realização de actividades criativas. O recorte do Jornal DICA clarifica com uma notícia a ideia e os objectivos implícitos.
Uma produção Casa das Cenas - Educação pela Arte
Escultura Pórtico do Sol
|
2014 - Dez anos depois, a área verde com vista para a Serra de Sintra e a obra que deu a nobreza ao projeto, continua a divulgar a micro-exposição-instalação do Escultor Marco Brás e que certifica a força divina do Artista, o que dá a vida pela sua Obra, seja ela material ou espiritual.
Monday, May 5, 2014
GRUPO ACUSA TEATRO | Almargem do Bispo, Sintra, Portugal
O Grupo
Acusa Teatro tem sede provisória no Sabugo, Freguesia de Almargem do Bispo,
Concelho de Sintra, desde 1993. Pertence ao Departamento de Teatro, formação e
Animação Pedagógica da Casa das Cenas –Educação pela Arte - Associação
Juvenil.
O Grupo
Acusa Teatro tem como pressupostos a realização e a criação de projectos criativos na área da animação Sócio-Cultural-Pedagógica e Turística dando continuidade à filosofia do grupo - TEATRO FORA DO TEATRO - e enquadra-se nos principais
objectivos da Casa das Cenas – Educação pela Arte tais como: Intercâmbios e Parcerias.
Intercâmbios –
troca de experiências e conhecimentos com grupos congéneres, pintores,
escultores, ilustradores, designers, fotógrafos, animadores criativos,
coreógrafos, músicos, escritores, poetas, entre outros.
Parcerias - estabelecimento de protocolos, com Associações culturais,autarquias, Juntas de Freguesia, Instituições de solidariedade social, Escolas
de todos os níveis de ensino, Empresas e Produtoras Culturais.
Grupo Acusa Teatro, Cª de Proficional, é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Sintra
e empresas empresariais.
Labels:
Almargem do Bispo,
Casa das Cenas,
Grupo Acusa Teatro,
sabugo,
teatro
Chafariz do Sabugo
SABUGO, ANNO DE 1782
NO QUINTO ANNO DO FELIX REYNADO
DAS MAGESTADES FIDELISSIMAS
D. MARIA I E D. PEDRO III
O SENADO DA CAMARA DE CINTRA
SENDO PREZIDENTE O DOUTOR
JOZE DINIZ DE OLIVEIRA
MANDOU FAZER ESTA FONTE
EM BENEFICIO DO PUBLICO
O chafariz do Sabugo está ligado direta ou indiretamente á fundação da aldeia do Sabugo.
Várias são as expressões que implicam a palavra CHAFARIZ.
Curva do Chafariz
Largo do Chafariz
Plátano do Chafariz
Água do Chafariz
Paragem do Chafariz
Placa do Chafariz
Mina do Chafariz
E naturalmente haverá mais expressões com a dita palavra. Resta-me acrescentar que o imóvel é de interesse público bem como o Plátano Gigante que tantas incompreenções tem gerado.
Monday, January 27, 2014
Wednesday, December 4, 2013
Saloio do Sabugo
Conheci o Mestr'Esteves (na Foto 2012) através do seu filho Filipe Esteves, mais conhecido entre nós como o Lipinho. Sempre foi um homem de trabaho, que gostava de contar as suas histórias e muito respeitador do próximo. Passados quase trinta anos encontro o Mestr'Esteves a limpar o passeio em frente ao Correio. Em conversa disse ele: - "Então Figueirinha, já fazia tempo que não te via. Olha eu para cá ando entretido". O que ele queria dizer, é que era útil. E o que estava a fazer era para passar o tempo e porque não gostava de ver os passeios da sua aldeia, o SABUGO "ao deus da dárá".
E parece que a alcunha do filho, com M, passado este anos todos, se reflete na atitude que continua a ter na sua vida que lhe resta.- LIMPINHO.
Foto e Texto: José A.S. Figueira
Friday, November 9, 2012
Casa Saloia 1880 - POSTAL DO SABUGO
Ex Património Cultural Edificado da Região Saloia do Concelho de Sintra (foto José A. S. Figueira 1980) |
Monday, July 19, 2010
Singela homenagem ao José Saramago
"Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.
Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes."
Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
José Saramago (foto José A.S. Figueira) |
Não conheci pessoalmente o José Saramago. Mas, ainda vou a tempo de lhe fazer uma homenagem e lhe expressar o quanto de luz partilhou, o que aprendi e o que ganhei ao ler o seu poema Até ao Sabugo (Os Poemas Possíveis, 2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982). Tinha 18 anos. E desde esse encontro literário, ainda por explicar, sempre simpatizei com o homem, mesmo depois de me tornar um aprendiz de escritor e um leitor que nunca contou para os milhares de livros que um dia se tornou hábito vender.
Senti, desde logo, se um dia o cumprimentasse tinha tema de conversa para a vida inteira.
Saturday, October 25, 2008
Entrada Norte do Sabugo com vista para a serra de Sintra
À entrada do Sabugo à uma pedra que diz é melhor partilhar o pão e buscar àgua à fonte que roubar uma perdiz à natureza ( ibn al mudejar 1999) |
(fotografia José A. S. Figueira 1988)
Subscribe to:
Posts (Atom)