Casa Saloia no Sabugo que tinha vista para o Alto da Pena ( hoje diz-se Serra de Sintra) |
Em cada esquina uma estória, em cada rosto um saloio por advinhar, onde a serra de Sintra está sempre a encantar.
Wednesday, April 15, 2015
Painel de Azulejos no Atrium-Chaby retrata Fernando Pouca-Sorte
Sunday, December 21, 2014
Portuga-Lês, poema do livro OGUBAS de Jozé Sabugo
Ah! Portugal
Pátria dos egreijos Avós
Terra antiga, Ibérica e concorrida
Terrinha querida.
De outra era
Berço da minha língua materna
Que mal sei escrever
Ah Portugal
Dos Fados...
É facto consumado
Que me sinto aqui
Como se antes, antecipando-me aos navegantes
Me aportasse acolá.
Terra dos magos dos mares
De território in significante.
Trago novas e meia-língua que não dá para falar.
........................................
........................................
Homenagem ao Joaquim Xavier da Silva, mais conhecido pelo PILA
Excerto do Poema Portuga-lês (nova versão) in OGUBAS.
Pátria dos egreijos Avós
Terra antiga, Ibérica e concorrida
Terrinha querida.
De outra era
Berço da minha língua materna
Que mal sei escrever
Ah Portugal
Dos Fados...
É facto consumado
Que me sinto aqui
Como se antes, antecipando-me aos navegantes
Me aportasse acolá.
Terra dos magos dos mares
De território in significante.
Trago novas e meia-língua que não dá para falar.
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Homenagem ao Joaquim Xavier da Silva, mais conhecido pelo PILA
Excerto do Poema Portuga-lês (nova versão) in OGUBAS.
Sunday, October 12, 2014
Uma casa portuguesa tem sempre Pão e Vinho sobre a mesa e uma Adega com certeza
O meu Avô do Sabugo, ( Joaquim "Serra" ) deu-me a conhecer a sua Adega muito jovem. Na altura não tinha o entendimento de que naquele espaço, um quarto sem janelas a cheirar a uvas e a vinho, se fazia, aquilo que o meu avô chamava de água de lavar os pés depois de pisar uvas, vulgo àgua-pé. Isto por altura de Outubro/Novembro todos os anos. A minha avó Joaquina ficava a preparar o almoço ao lume da lenha enquanto os meus tios e alguns amigos pisavam a uva depois de a terem trazido em cestos para o tanque. Depois, vinha a elaboração do MOSTO, que era um processo todo artesanal e de muita paciência e dedicação. As moscas, as abelhas e outos tipos de insectos aportavam por ali aos enxames até ao lavar do Tanque. Tanque esse que foram poucas as vezes que o mesmo serviu para outra finalidade, como por exemplo tomar banho na época do verão. Depois as provas eram diárias até chegar o dia de engarrafar o vinho. As rolhas de cortiça eram colocadas em água até ficar a ferver; as garrafas e garrafões de 5 litros já lavados prontos a encher e a Máquina manual de engarrafar pronta, muitas vezes nova a usar. Engarrafado o vinho, voltava para aquele quarto mais fresco e sem janelas que todos lhe chamavam ADEGA. Depois, claro, já na Adega não podia faltar o saca-rolhas e uma certa habilidade para fazer a rolha cantar. Bebia-se o primeiro vinho estávamos por altura do S. Martinho.
Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas".
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.
Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas".
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.
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Wednesday, October 8, 2014
Serra de Sintra e Base Aérea vista do Sabugo
A Serra de Sintra mede aproximadamente 10 quilómetros de Leste a Oeste e cerca de 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 529 metros, na Cruz Alta. Quase todas as aldeias, vilas ou cidades tem um ponto que se avista a Serra de Sintra. O Sabugo, por ser também uma serra onde o seu maior pico é no Alto do Marçabelo ( que traduzido do linguajar saloio para português dos livros deve querer dizer "mar esta belo" ). Podemos afirmar que o Sabugo é uma aldeia previligiada nesse pormenor, já que tem vários pontos onde se avista a serra de Sintra. Esta foto é prova disso, porque deste ponto, poucos pensariam que se via a Serra de Sintra.
Curiosamente, nesta foto também se vê a Base Aérea de Sintra, oficialmente denominada Base Aérea n.º 1 – base primeira da Força Aérea Portuguesa – é considerada por todos o “berço da Aeronáutica Militar em Portugal.
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Wednesday, September 10, 2014
Sabugo pertence á União de Freguesias de Almargem do Bispo, Montelavar e Pêro Pinheiro.
Cada vez se mais este cenário |
Tal não aconteceu, por motivos geográficos e políticos outros que nuncam vieram a público. Hoje, as condições são inferiores, posso dizer, são muito inferiores e se a direção fosse para dividir o território em vez de o juntar como veio acontecer com o novo ordenamento geográfico e gestão autarca de juntar três freguesias, o Sabugo já não tinha hipóteses de vir a ser uma freguesia.
Assim, o Sabugo resume-se ao facto de ter um Chafariz mandado edificar no tempo da monarquia e ser a sede da "cabeça de Vintana, e no senso paroquial do anno de 1758 ter mais habitantes que os lugares ao seu redor numa distância de 5 km. Quem afirma esta informação poderá ver com mais pormenores Aqui
Espero que a informação que vem no site da União de Freguesias de Almargem do Bispo sobre o Sabugo e as outras localidades seja mais e de boa qualidade. Há que valorizar o que existe para não se perder na memória dos homens e do lugar.
Curiosidades do SABUGO
Caminho medieval para a Serra de Oulelas | SABUGO |
Há pessoas que encontram curiosidades quando passam pelo Sabugo. Digo passam, mas podia dizer visitam se na povoação houvesse uma porta aberta para informar e ajudar o viajante, ou quiça o turista acidental, na sua procura e na sua sede de saber mais sobre pequenos detalhes, que fazem toda a diferença de Terra para Terra de Lugar para Lugar.
Uma dessas pessoas escreveram sobre as curiosidades que encontraram e partilharam aqui e aqui José António Soares Figueira 2014
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