Wednesday, April 15, 2015

Casa saloia no Sabugo tinha vista para o Alto da Pena

Casa Saloia no Sabugo que tinha vista para o Alto da Pena ( hoje diz-se Serra de Sintra)

Painel de Azulejos no Atrium-Chaby retrata Fernando Pouca-Sorte


O Atrium Chaby guarda uma pequena preciosidade para a preservação da memória das gentes do Sabugo. Da autoria dos Ceramistas Jorge Cardoso e Maria Almira Medina com a produção do Projeto Terra ( Casa das Cenas _ Educação pela Arte) levaram a efeito um painel de azulejos retratando um mercado Saloio, passado recente, onde está retratado uma das figuras mais características do Sabugo e do Rancho Folclórico " As lavadeiras" do Sabugo, seu nome e alcunha Fernando Pouca - Sorte.
A Empresa de Consultadoria e Gestão de Centros Comerciais Alescagest de Sintra, teve a feliz iniciativa de convidar os artistas do Concelho de Sintra para realização desta(repito) preciosidade que muitos já tiveram a oportunidade de admirar.


Painel  de Azulejos da autoria  do ceramista Jorge Cardoso

Sunday, December 21, 2014

Portuga-Lês, poema do livro OGUBAS de Jozé Sabugo

Ah! Portugal
Pátria dos egreijos Avós
Terra antiga, Ibérica e concorrida
Terrinha querida.

De outra era
Berço da minha língua materna
Que mal sei escrever

Ah Portugal
Dos Fados...
É facto consumado
Que me sinto aqui
Como se antes, antecipando-me aos navegantes
Me aportasse acolá.

Terra dos magos dos mares
De território in significante.
Trago novas e meia-língua que não dá para falar.

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Homenagem ao Joaquim Xavier da Silva, mais conhecido pelo PILA
Excerto do Poema Portuga-lês (nova versão) in OGUBAS.

Sunday, October 12, 2014

Uma casa portuguesa tem sempre Pão e Vinho sobre a mesa e uma Adega com certeza

O meu Avô do Sabugo, ( Joaquim "Serra" ) deu-me a conhecer a sua Adega muito jovem. Na altura não tinha o entendimento de que naquele espaço, um quarto sem janelas a cheirar a uvas e a vinho, se fazia, aquilo que o meu avô chamava de água de lavar os pés depois de pisar uvas, vulgo àgua-pé. Isto por  altura de Outubro/Novembro todos os anos.  A minha avó Joaquina ficava a preparar o almoço ao lume da lenha enquanto os meus tios e alguns amigos pisavam a uva depois de a terem trazido em cestos para o tanque. Depois, vinha a elaboração do MOSTO, que era um processo todo artesanal  e de muita paciência e dedicação. As moscas, as abelhas e outos tipos de insectos aportavam por ali aos enxames até ao lavar do Tanque. Tanque esse que foram poucas as vezes que o mesmo serviu para outra finalidade, como por exemplo tomar banho na época do verão. Depois as provas eram diárias até chegar o dia de engarrafar o vinho. As rolhas de cortiça eram colocadas em água até ficar a ferver; as garrafas e garrafões de 5 litros já lavados prontos a encher e a  Máquina manual de engarrafar pronta, muitas vezes nova a usar. Engarrafado o vinho, voltava para aquele quarto mais fresco e sem janelas que todos lhe chamavam ADEGA. Depois, claro, já na Adega não podia faltar o saca-rolhas e uma certa habilidade para fazer a rolha cantar. Bebia-se o primeiro vinho estávamos por altura do S. Martinho.

Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov  " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas". 
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.


Wednesday, October 8, 2014

Serra de Sintra e Base Aérea vista do Sabugo


A Serra de Sintra mede aproximadamente 10 quilómetros de Leste a Oeste e cerca de 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 529 metros, na Cruz Alta. Quase todas as aldeias, vilas ou cidades tem um ponto que se avista a Serra de Sintra. O Sabugo, por ser também uma serra onde o seu maior pico é no Alto do Marçabelo ( que traduzido do linguajar saloio para português dos livros deve querer dizer  "mar esta belo" ). Podemos afirmar que o Sabugo é uma aldeia previligiada nesse pormenor, já que tem vários pontos onde se avista a serra de Sintra. Esta foto é prova disso, porque deste ponto, poucos pensariam que se via a Serra de Sintra.

Curiosamente, nesta foto também se vê a Base Aérea de Sintra, oficialmente denominada Base Aérea n.º 1 – base primeira da Força Aérea Portuguesa – é considerada por todos o “berço da Aeronáutica Militar em Portugal.

Resta perguntar, onde foi esta fotografia tirada?

Onde foi tirada esta foto?

Wednesday, September 10, 2014

Sabugo pertence á União de Freguesias de Almargem do Bispo, Montelavar e Pêro Pinheiro.




Cada vez se mais este cenário
 Há vinte anos a aldeia do Sabugo tinha todas as condições para ser Freguesia.
Tal não aconteceu, por motivos geográficos e políticos outros que nuncam vieram a público. Hoje, as condições são inferiores, posso dizer, são muito inferiores e se a direção fosse para dividir o território em vez de o juntar como veio acontecer com o novo ordenamento geográfico e gestão autarca de juntar três freguesias,  o Sabugo já não tinha hipóteses de vir a ser uma freguesia.
Assim, o Sabugo resume-se ao facto de ter um Chafariz mandado edificar no tempo da monarquia e ser a sede da "cabeça de Vintana, e no senso paroquial do anno de 1758  ter mais habitantes que os lugares ao seu redor numa distância de 5 km. Quem afirma esta informação  poderá ver com mais pormenores Aqui

Espero que a informação que vem no site da União de Freguesias de Almargem do Bispo sobre o Sabugo e as outras localidades seja mais e de boa qualidade. Há que valorizar o que existe para não se perder na memória dos homens e do lugar.

Curiosidades do SABUGO



Caminho medieval  para a Serra de Oulelas | SABUGO


Há pessoas que encontram curiosidades quando passam pelo Sabugo. Digo passam, mas podia dizer visitam se na povoação houvesse uma porta aberta para informar e ajudar o viajante, ou quiça o turista acidental, na sua procura e na sua sede de saber mais sobre pequenos detalhes, que fazem toda a diferença de Terra para Terra de Lugar para Lugar.
Uma dessas pessoas  escreveram sobre as curiosidades que encontraram e partilharam aqui   e  aqui   José António Soares Figueira 2014