Monday, July 19, 2010

Singela homenagem ao José Saramago



"Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.

Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes."
 
Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
José Saramago (foto José A.S. Figueira)
Sempre simpatizei com o homem. Sentia que se um dia o encontrasse tinha tema de conversa.
Não conheci pessoalmente o José Saramago. Mas,  ainda vou a tempo de lhe fazer uma homenagem e lhe expressar o quanto de luz partilhou, o que aprendi e o que ganhei ao ler o seu poema Até ao Sabugo (Os Poemas Possíveis, 2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982). Tinha 18 anos. E desde esse encontro literário, ainda por explicar, sempre simpatizei com o homem, mesmo depois de me tornar um aprendiz de escritor e um leitor que nunca contou para os milhares de livros que um dia se tornou hábito vender.
Senti, desde logo, se um dia o cumprimentasse tinha tema de conversa para a vida inteira.




Saturday, October 25, 2008

Entrada Norte do Sabugo com vista para a serra de Sintra

                                                                             






































                                                                    

À entrada do Sabugo à uma pedra que diz
é melhor partilhar o pão e buscar àgua à fonte
que roubar uma perdiz à natureza ( ibn al mudejar 1999)        



(fotografia José A. S. Figueira 1988)




Thursday, May 31, 2007

Do Sabugo a Portugal, consciência da vista pró Mar


Ó Portugal, se fosses só três silabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com o vento (...)
Ó Portugal, se foses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!

(...) Alexandre O'Neill
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Sopé da Serra d'Oulelas, Sabugo

Entre Oulelas e Sabugo a Serra do Laço  (fotografia de José A. S..Figueira)
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Campo de Futebol de'Ouressa e Campo de Chinquilho do Sabugo

Campo de Futebol das Ouressas- Estação do Sabugo (fotografia José A.S. Figueira 1988)

Campo de Jogar à Malha passou a Campo de jogo da bola de 3 ou 5 no Mosqueiro/SABUGO.( José A.S. Figueira1988)
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ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO DO SABUGO

Arqitectura popular contemporânea e o Lioz de Morelena (José A. S. Figueira 1988)

Bancos de madeira com armação a ferro forjado e relógio de parede público
(fotografia José A.S. Figueira)

Estação do Sabugo no seu Melhor. Nesta altura já se pensava numa linha electrificada. (fotografia José A. S. Figueira)

Sr Bispo o Chefe da Estação do Sabugo  (fotografia José A.S. Figueira1988)
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Alto do Casalinho do Sabugo

Alminhas do Alto do Casalinho
Nossa Senhora dos Caminhantes

                                          Dai alento a quem pede coragem
                                          dizei-lhe no teu silêncio
                                          Não há Céu mais alegre que o vosso,
                                           nem pássaros, nem águas...
                                          E há um sol a cada canto
                                          Mesmo que não reze um padre nosso. 
Nossa Senhora dos Caminhantes
dai alento a quem pede coragem
dizei-lhe no teu silêncio
Não há Céu mais alegre que o vosso,
nem pássaros, nem águas...
E há um sol a cada canto
Mesmo que não reze um padre nosso. 

(do livro OGUBAS de Jozé Sabugo1997, Fotografia de José A.S. Figueira)


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