Friday, May 8, 2015

Grupo Acusa Teatro - 25 anos a Contar Histórias na Hora do Conto - Animação do Livro e da Leitura.

Fundado em 1993 no Sabugo, por Cláudio e Figueira na freguesia de Almargem do Bispo, concelho de Sintra, o Grupo Acusa Teatro, após dois anos de peças, brincadeiras teatrais e momentos de aprendizagem, dois dos seus fundadores e dinamizadores, Cláudio de Brito e Jozé Sabugo, em Abril de 1995, criaram o projeto Hora do Conto - animação do livro e da leitura. Tudo aconteceu, através de um convite da D. Helena Tomé da Biblioteca Municipal de Sintra. É de assinalar o excelente percurso do projeto com os objetivos atingidos quer a nível nacional, quer a nível  Internacional. 
Nestes mais de vinte anos de estrada e colaboração, o Grupo Acusa Teatro, faz publicamente um grande agradecimento a todos os autores, músicos, escritores, bibliotecários, animadores culturais, bem como á classe politica e a todos os aprendizes de artistas, de Norte a Sul do País, pelas fantásticas e maravilhosas contribuições que ao logo deste anos deram ao Projeto Hora do Conto.
Infelizmente, ao Brasil, Cabo Verde e á Malásia, o Grupo Acusa Teatro, continua ainda não poder convidar um músico para acompanhar o contador de histórias Jozé Sabugo. Um grande agradecimento á Câmara Municipal de Sintra, departamentos da Cultura e Património e Educação por nos apoiarem á vinte anos, o que quer dizer sempre, neste ex-sui-generis caminho de dinamização e animação sócio-cultural através do Grupo Acusa Teatro (estrutura profissional) da Casa das Cenas. Educação pela Arte.
É de assinalar o excelente percurso do projeto com os objetivos atingidos quer a nível nacional, quer a nível  Internacional. A todos o nosso bem Haja.
Grupo Acusa Teatro - Direção Artística 

Tuesday, May 5, 2015

Fábrica Portugal no Sabugo - A memória de uma marca Portuguesa, numa terra de vanguarda

                        Hoje é um Parque Industrial do Sabugo, União de Freguesias Almargem, de Pêro Pinheiro e Montelavar,                               Foto gentilmente cedida

OGUBAS - Reflexões pró poesia do Sabugo e as suas gentes de Jozé Sabugo

Capa de Mitos Viriato
Desenhos de Cláudio de Brito e Moisés
Fotografias de José A.S. Figueira
Edições Acusa/ Casa das Cenas 1997

Wednesday, April 15, 2015

Casa saloia no Sabugo tinha vista para o Alto da Pena

Casa Saloia no Sabugo que tinha vista para o Alto da Pena ( hoje diz-se Serra de Sintra)

Painel de Azulejos no Atrium-Chaby retrata Fernando Pouca-Sorte


O Atrium Chaby guarda uma pequena preciosidade para a preservação da memória das gentes do Sabugo. Da autoria dos Ceramistas Jorge Cardoso e Maria Almira Medina com a produção do Projeto Terra ( Casa das Cenas _ Educação pela Arte) levaram a efeito um painel de azulejos retratando um mercado Saloio, passado recente, onde está retratado uma das figuras mais características do Sabugo e do Rancho Folclórico " As lavadeiras" do Sabugo, seu nome e alcunha Fernando Pouca - Sorte.
A Empresa de Consultadoria e Gestão de Centros Comerciais Alescagest de Sintra, teve a feliz iniciativa de convidar os artistas do Concelho de Sintra para realização desta(repito) preciosidade que muitos já tiveram a oportunidade de admirar.


Painel  de Azulejos da autoria  do ceramista Jorge Cardoso

Sunday, December 21, 2014

Portuga-Lês, poema do livro OGUBAS de Jozé Sabugo

Ah! Portugal
Pátria dos egreijos Avós
Terra antiga, Ibérica e concorrida
Terrinha querida.

De outra era
Berço da minha língua materna
Que mal sei escrever

Ah Portugal
Dos Fados...
É facto consumado
Que me sinto aqui
Como se antes, antecipando-me aos navegantes
Me aportasse acolá.

Terra dos magos dos mares
De território in significante.
Trago novas e meia-língua que não dá para falar.

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Homenagem ao Joaquim Xavier da Silva, mais conhecido pelo PILA
Excerto do Poema Portuga-lês (nova versão) in OGUBAS.

Sunday, October 12, 2014

Uma casa portuguesa tem sempre Pão e Vinho sobre a mesa e uma Adega com certeza

O meu Avô do Sabugo, ( Joaquim "Serra" ) deu-me a conhecer a sua Adega muito jovem. Na altura não tinha o entendimento de que naquele espaço, um quarto sem janelas a cheirar a uvas e a vinho, se fazia, aquilo que o meu avô chamava de água de lavar os pés depois de pisar uvas, vulgo àgua-pé. Isto por  altura de Outubro/Novembro todos os anos.  A minha avó Joaquina ficava a preparar o almoço ao lume da lenha enquanto os meus tios e alguns amigos pisavam a uva depois de a terem trazido em cestos para o tanque. Depois, vinha a elaboração do MOSTO, que era um processo todo artesanal  e de muita paciência e dedicação. As moscas, as abelhas e outos tipos de insectos aportavam por ali aos enxames até ao lavar do Tanque. Tanque esse que foram poucas as vezes que o mesmo serviu para outra finalidade, como por exemplo tomar banho na época do verão. Depois as provas eram diárias até chegar o dia de engarrafar o vinho. As rolhas de cortiça eram colocadas em água até ficar a ferver; as garrafas e garrafões de 5 litros já lavados prontos a encher e a  Máquina manual de engarrafar pronta, muitas vezes nova a usar. Engarrafado o vinho, voltava para aquele quarto mais fresco e sem janelas que todos lhe chamavam ADEGA. Depois, claro, já na Adega não podia faltar o saca-rolhas e uma certa habilidade para fazer a rolha cantar. Bebia-se o primeiro vinho estávamos por altura do S. Martinho.

Para o poeta e dramaturgoAnton Tchekhov  " O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas". 
Talvez tenha sido na Adega que a Musica veio pela primeira vez, dar ambiente, espírito e alma ao lugar. E esse lugar onde o vinho é criado, armazenado em garrafas, garrafões, barris ou em barricas, seja um lugar tão especial numa Casa Portuguesa, onde há sempre vinho e pão sobre a mesa.
Em Sintra, uma das mais antigas regiões demarcadas de Portugal - Colares, tem a Adega Regional de Colares, Fundada em 1931. Esta Adega é a cooperativa mais antiga do país, que produz vinhos de qualidade na exclusiva Região Demarcada de Colares.