Nome Artístico: Jozé Sabugo e-mail: sabugo.eu@gmail.com Declaração Pessoal Competência na seleção, planeamento e organização de recursos humanos adquiridas ao longo de trinta anos de criação artística, programação, produção, formação nas áreas do teatro, dança e contadores de histórias (animação pedagógica), e realização de várias atividades socioculturais desenvolvidas em Associações Culturais, Bibliotecas, Museus, Escolas/ Jardins de infância, Hospitais de saúde mental, Estabelecimentos prisionais em Portugal, Brasil, Cabo Verde e no Bairro Português de Malaca (Malásia). Habilitações Literárias . A frequentar Pós-Graduação Arte de Contar Histórias, ISEC lisboa, 2021/22 . Habilitações Literárias equivalente ao 12º Ano / Informação e Animação Turística, IEFP, 2019 . Frequência, como aluno extraordinário, no ramo Produção, da Licenciatura em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema, 2014 . 2º ano do Curso Complementar Nível 3 QRQ Escola Secundária Santa Maria, Sintra ▪ Português ▪ História ▪ Inglês ▪ Alemão ▪ Introdução à Política Formação Académico/Profissional 1989 - Agentes Culturais do Desenvolvimento /E.R.Sta.Isabel, Mem Martins - Sintra. 1993 - Produção e Realização de Espectáculos - SIARTE - Lisboa. 2001 – Formação Pedagógica de Formadores, - CEVALOR - Pero Pinheiro. Formação Complementar 1991 - Ateliê de Introdução ao Teatro - Rio de Janeiro - Brasil 1992/93 - Curso de Teatro, Teatro Bertold Brecht, Rio de Janeiro - Brasil 1997/8 – I Curso Técnica da Máscara, direção F. Crawford, T. da Trindade - Lx 1998 - I Curso de Formação de Actores, direção João de Melo Alvim, Chão de Oliva. 1998/9 Oficina de Escrita Criativa, direcção Luís Mourão, Teatro da Trindade - Lx 1999 - Oficina de Guionismo, direcção de Hortência Tolon, Teatro da Trindade - Lx 2001 - Oficina Escrita para Teatro, direcção Luís Mourão, Teatro da Trindade - Lx 2002 - Oficina de Escultura, direção Moisés Preto Paulo, Centro I.E. - Pêro Pinheiro Estágios/Seminários 1998 - Estágio de Técnica da Máscara, direcção Filipe Crawford, C.C.Belém - Lisboa 1998 - Estágio no ISTA - International School of Theatre Anthropology, direcção de Eugenio Barba, Gulbenkian - Lisboa 1999 - I Seminário(olhares sobre o espectáculo), Dtor do teatro Belga, Roger Deldime, Lisboa. -II Seminário(olhares sobre o espectáculo), Dtor técnico de Peter Brook, Jean-Guy Lecat, Teatro da Trindade/Companhia de Teatro de Almada – Lisboa Conhecimento de Idiomas Falado Escrito Inglês bom bom - 12º nível (360 horas) American Cultural Council Francês regular regular Espanhol regular (sem base escolar) Alemão (alguns conhecimentos ) Experiência Profissional 2019 - presente:Professor Artes/Teatro ( AEC´s) Escola 2,3 Visconde Juromenha 2010-presente: através da Casa das Cenas Educação pela arte, prestador de serviços culturais à Câmara Municipal de Sintra 2015 - 2015 Bolseiro do Programa Fernão Mendes Pinto do Instituto da Língua e Cooperação do Camões, através ONGD Coração em Malaca, Torres Vedras. 2006 - 2008 - Produção e Programação no Atrium Chaby, Centro Comercial. 2006–presente, Consultor, Produtor, Programador de Actividades Culturais, Artísticas e de Comunicação na Alescagest - Consultoria e Gestão de Pequenos Centros Comerciais. 1998 - 2005 - Animador Sócio- Cultural / Professor de Teatro na EB 2⁄3 Prof. Agostinho da Silva, Casal de Cambra. 1997 - presente - Dirigente Associativo da Casa das Cenas - Educação pela Arte, Associação Juvenil com sede em Sintra. ….. 1985 - Animador Sócio-Cultural/Monitor - (CISV) Campo de Férias Internacionais, Suécia 1986 - Animador Sócio-Cultural/Monitor - (CISV) Campo de Férias Internacionais, Áustria 1991/2 - Actor, TV Globo, novela “Dono do Mundo”, Direcção Dénis de Carvalho, Brasil 1993 - Actor, Grupo Palco Meu, Teatro “ Que Fizemos Deus...”, Enc. Mário Mendes, Brasil 1993 - Actor, Grupo Novo Teatro “ Farsa do Português”, Enc. Ivens Godinho, Brasil 1993 – Encenador/Produtor, Grupo Acusa Teatro,“Auto Pastoril”, Piedade da Serra/Sabugo 1994 - Actor,/Encenador, Grupo Acusa Teatro, “ Era Feliz e não Sabia”, Sabugo - Sintra 1994 – Actor/ Encenador, Grupo Acusa Teatro, “ Meu rico Dinheiro”, Sabugo - Sintra 1995 – Actor/Encenador/Produtor, Grupo Acusa Teatro “As Bruxas...”, Sabugo - Sintra 1995 - Actor, Contador de Histórias, “Hora do Conto”, Biblioteca Municipal de Sintra 1996 - Actor, Grupo Acusa Teatro, “ Ensaio ...Poético...”, Rio de Mouro - Sintra 1996 - Actor /Encenador, Grupo Acusa Teatro, “ Pasteleiro Guloso...”, S. Fitares - Sintra 1996 - Actor, Grupo Sete Mares, Teatro “ Auto da India”, Enc. Laura Valadas, Fitares - Sintra 1997 - Actor e Encenador, Grupo Acusa Teatro “Meu Amor é Traiçoeiro”, P.Pinheiro - Sintra 1997/8/9/0/1 – Encenador dos Gatos da Escola Prof. Agostinho da Silva, Casal de Cambra 1997/8 - Professor e Encenador, “Turma Mágica”, da Esc.Primária do Sabugo 1997 – Extra-Figuração, AIDA Operama, direcção Giuseppe Raffa, Estádio Nacional-Lisboa 1998 - Actor, curta-metragem, “Sétimo-Circulo”, realização de Rui Ribeiro, Serra da Estrela. 1998 - Actor, Leituras Animadas, Biblioteca Municipal de Oeiras/ secção Carnaxide. 1998 - Actor e Encenador, Grupo Absurdo, “ Fernando Talvez Pessoa”, Mem-Martins - Sintra 1998 - Actor, Surtida de Carêtos, Direccão Filipe Crawford, Expo ‘98 - Lisboa 1998 - Actor, Improvisação com Máscara, Direcção Joaquim Nicolau, Mercês - Sintra 1999 – Direcção/Encenador, Teatro a Carvão, Solami, Casal de Cambra 1999 – Direcção/Encenador, Teatro Atelier, Vírus ou Medicina de Deus, Morelena - Sintra 2000 – Direcção/Encenador/Actor/Criação,Grupo Acusa Teatro,“Fogueira de Histórias”, Sintra 2001 - Formador do Ateliê de Interpretação/Direcção de Actores do Município de Odivelas 2001 – Júri da I Mostra de Teatro Escolar do Município de Odivelas. 2002 até presente - Actor, Direção e Encenação - projetos de Teatro Comunitário Dados Editoriais • Autor do livro “OGUBAS”, reflexões pró-poético, edição de autor, Maio ‘97. • Autor do livro “ Hipócritas, Autores e Agostinho da Silva”, edições Agostinho ’99 ● Autor do Livro “ História do Montículo da Lua” , Edições Casa das Cenas, ´21 • Autor do Livro “ No Bolso de Camões “, Edições Casa das Cenas, ´22 Outros dados complementares ● Fundador- Director Artístico do GRUPO ACUSA TEATRO, desde Outubro de 1993 • Fundador-Presidente da CASA DAS CENAS – Educação Pela Arte, desde Fev 1997 ▪ Leitor, Editor, Escritor, Agente Cultural do Desenvolvimento ▪ Gestor de projetos, Programador Cultural e de Animação Turística ● Estudioso e Investigador da Etnografia Saloia (usos e costumes) ▪ Dinamizador e Organizador de Eventos Culturais de Educação pela Arte e Ambiente ● Participação em vários filmes e castings publicitários. Competências de Comunicação ▪ excelente capacidade de contacto com crianças e adultos adquirida através de vinte anos de experiência como animador sócio-cultural Competências de organização ▪ Boa capacidade de coordenação (Actualmente presidente de uma Associação Cultural e tesoureiro de uma ONGD) ▪ Boas capacidades organizacionais adquiridas como responsável pela produção de actividades culturais Competências relacionadas com o trabalho ▪ Coordenação de equipas ( desde 1993 até à actualidade a dirigir um grupo de teatro profissional ▪ decisão e solução de problemas (Presidente de uma Associação Cultural desde 1997) ▪ Capacidade de integração em equipas multi-culturais e multi-disciplinares Competências informáticas ▪ domínio das ferramentas do MS Office (processador de texto, folha de cálculo, apresentação de software) ▪ domínio do software de edição de fotos adquirida enquanto fotógrafo amador Outras competências ▪ Criação, produção, seleção, programação e consultoria em eventos culturais, artísticos e divulgação da Marca. PRÉMIOS • 1995 - Menção Honrosa, pela encenação da peça “Meu rico Dinheiro” de autor anónimo do séc.XV, no VI Festival de Teatro de Sintra. • 1997 - Menção Honrosa, pelo trabalho desenvolvido junto da população estudantil, na peça “Guerra Santa” de Luís Sttau Monteiro, no VIII Festival de Teatro de Sintra. • 1999 - Prémio “Liberdade e Integração Juvenil”, pelo trabalho desenvolvido junto da população estudantil no X Festival de Teatro de Sintra. Sintra.
Em cada esquina uma estória, em cada rosto um saloio por advinhar, onde a serra de Sintra está sempre a encantar.
Monday, February 20, 2023
Saturday, March 28, 2020
Saturday, August 17, 2019
Memórias de Sabuguenses
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| O Figueira ( Jozé Sabugo ) com cinco anos no Quintal da Casa dos Avós maternos, Joaquim Batalha Soares e Francisca dos Anjos do Sabugo. |
Friday, August 24, 2018
História local, Sabugo, freguesia de Almargem do Bispo, Sintra
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Faltava o espaço para ensaios? Falamos com o João Leal e a Casa do Jovens da Igreja da Piedade (que estava a ser usada para velório) foi disponibilizada. Com este excelente apoio por parte da Paróquia, nascia o primeiro grupo cultural e artístico fora das colectividades na freguesia de Almargem do Bispo, quiçá do Concelho de Sintra. - Passado estes anos, o Grupo, agora denominado ACUSA TEATRO, presentemente integrado na Casa das Cenas - Educação pela Arte, que devagarzinho continua a fazer a sua história e o seu caminho.
Wednesday, December 27, 2017
Jozé Sabugo - Hora do Conto - Atividades Culturais de Sintra, Portugal
Musica: Zanzibanda com direção de Cláudio de Bruto
Tuesday, March 14, 2017
Adega, espaço de partilha, produção e convivio
A adega também era conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês "cave". Antigamente a Adega estava em geral no subsolo, onde se guardavam os vinhos e os azeites. Com os tempos a Adega passou a ser um lugar especial da casa. É o lugar onde se faz o vinho e todos os derivados da uva e onde o vinho é armazenado em garrafas, barris ou em barricas. Para ser uma boa adega precisa de ter condições adequadas de temperatura e umidade, para melhor conservar os vinhos, o novo, a água-pé e jeropiga.
No Sabugo conheci uma Adega enorme. Tinha fama de ter bom vinho. Cheguei a ir lá semanalmente buscar um garrafão para o meu avô. Entrava-se por uma porta ao lado da Mercearia das Marianas, atravessava-se uma terra até chegar a uma enorme Barracão. lá em cima tinha um portão para a rua da Sociedade onde saiam e entravam as camionetas que iam vender vinho em barris para Lisboa e arredores. Hoje (2017) será que ainda há a tal adega no Sabugo?
Tuesday, January 31, 2017
Antiga drogaria e Mercearia do Sabugo
Friday, November 18, 2016
Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração"
A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente em calcário branco e negro, que podem ser usadas para formar padrões decorativos ou mosaicos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho, azul cinza e amarelo. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde.
Em Portugal, os denominados CALCETEIROS são os mestres trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada, de raiz popular, na sua típica economia de " Nada se perde, tudo é reciclável, tudo se transforma".
No Sabugo, Sintra, podemos apreciar a obra de arte dos Mestres Calceteiros na entrada do ARTFABRIK 5C. ( ex Fábrica Portugal), como que numa recreação quisessem dizer que o espaço tem boa vibração.| Calçada Portuguesa no Sabugo com desenho " Vibração" |
Tuesday, July 5, 2016
Wednesday, June 22, 2016
Chafariz do Sabugo, mais de dois séculos a jorrar água
Location:
2715-311 Sabugo, Portugal
Tuesday, March 22, 2016
Vestígios de Prisão, Tanque e Mina de água no Sabugo
Wednesday, January 27, 2016
Maria Almira Medina e Amigos no lançamento do CD Hora do Conto em espaços vivos na Biblioteca de Montelavar, Sintra
| Biblioteca de Montelavar | S. B.U.M. | Lançamento do CD Hora do Conto, Maio 2006, três histórias contadas por Jozé Sabugo, CD apadrinhado pela Maria Almira Medina, Jorge Cardoso, João Silva, Aida Ferreira e Ana Pais. |
Wednesday, November 11, 2015
Saturday, October 24, 2015
Pedalar com Livros - Uma performance de Leitura em qualquer Ambiente
Pedalar com Livros é uma performance de Jozé Sabugo,
que procura provocar a Hora do Conto em qualquer AMBIENTE.
que procura provocar a Hora do Conto em qualquer AMBIENTE.
O projeto Pedalar com Livros foi lançado na Festa da Hora do Conto 2015.
Saturday, August 1, 2015
Grupo Acusa Teatro procura espaço no SABUGO, Freguesia de Almargem do Bispo / Sintra
Até ao Sabugo
Dão outros, em verso, outras razões,
Quem sabe se mais úteis, mais urgentes.
Deste, cá, não mudou a natureza,
Suspensa entre duas negações.
Agora, inventar a arte e maneira
De juntar o acaso e a certeza,
Leve nisso, ou não leve, a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes.
José Saramago - Os Poemas Possíveis,
2ª edição, Editorial Caminho, Lisboa, 1982
Monday, June 1, 2015
Histórico. A fazer SOMBRA há mais de duzentos anos.
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| No Largo do Chafariz plantaram um Plátano. que maravilha! |
O que nós sabemos por os antigos contarem é que nunca se portou mal, nem nos dias de vendaval. Foi plantado com amor e os Sabuguenses adoram-no como seu filho fosse.
E como aquela árvore enorme foi ali parar? Já sei foi para fazer companhia ao Chafariz, afinal também podia beber da sua água, dar mais vida ao largo e tudo junto fazia um Conjunto interessante para o lugar.
Agora vou eu a contar. Ninguém determinava qual era o centro da Aldeia. Mas se todos para lá caminhavam por causa da água e no espera que espera se juntava outros com a mesma ideia, que até dava para falar da vida e fazer-se á vida, a qualquer hora do dia ou da noite. Podemos a esta distância, sem pôr os pés pelas mãos, afirmar que o Chafariz, pela força das vizinhanças e circunstancias, se tornava, dia após noite e dia outravez, como era óbvio, no centro da Aldeia. E no centro para além de água já tinha sombra, e sombra de Plátano, que crescem rápido como pardais. Quem terá tido o feliz pensamento de querer dar sombra sem querer saber se dela ia um dia precisar. Concerteza, só um Saloio com um costado daqueles para além do Tejo, para ter essa lembradura. Homem que anda ao sol pensa quantas sombras tem o caminho. Se fizer as contas todas pode ser que o cansaço seja menor. Mas foram logo plantar um Plátano? Pois, pudera, um plátano com uns aninhos já é um companheiro para evitar o sol, quando este está mais a pique. Depois a sua resistência é enorme porque as suas raízes vão direitinho aonde há água fresca. Botânicamente falando, os plátanos são árvores do gênero Platanus, da família Platanaceae, as quais são nativas da Eurásia e da América do Norte. São típicas dos climas subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental, podendo atingir mais de 30 metros de altura. Ora quem teve a ideia, já sabia de Geografia e de Ornamentação. É que naquele vale o clima é temperado e por isso o Plátano sentiu-se como peixe na água.
Ora se pensarmos que o Plátano Secular + Chafariz= Conjunto de Interesse Público C.I.P. poderemos afirmar que há mais de 200 anos, já se praticava-se a ecologia ornamental, por outras palavras, o costume de plantar árvores á beira dos caminhos para nos dias de sol facilitar a vida a quem caminhava ou trabalhava.
Penso que estamos a perder esta noção que somos da terra. Precisamos de plantar para cuidar para usufruir ou para deixarmos um testemunho de generosidade para as gerações futuras.
Deve ser muita fixe dar sombra há mais de duzentos anos.
A importância da água do Chafariz do Sabugo
Muito já se escreveu e pesquisou sobre o chafariz do Sabugo. Trabalhos de gabarito internacional, por alunos e professores da Escola Primária Sabugo e Vale de Lobos, já foram realizados. Foi em tempos o Símbolo nos desfiles e apresentações do Rancho Folclórico da Aldeia, ponto de encontro para excursões e brincadeiras de Carnaval e claro quando não havia água canalizada, era visita obrigatória das moçoilas casadoiras ir encher a bilha ou cântaro de água, ou no segundo quartel do século XX, em que setenta por cento já tinha água canalizada, as familias mais pobres e povoações vizinhas, normalmente eram as avós, acompanhados dos netos rapazes ou raparigas, é que vinham ao Chafariz buscar água em garrafões de vinho.
Ainda era regente D. João V , não se podia chamar ainda chafariz, quando foi edificado o tanque com seis pedras da pedreira local com ganchos de cobre assegurar a sua firmeza, mais a Mina com água proveniente da Serra da Carregueira, Belas.
Muito mais tarde, ano de 1782, já no reinado de D. Maria, o tanque recebeu a cabeceira de arquitectura popular com as duas bicas de cobre, que pela sua importância, do antes e do que viria a ser, mereceu uma cerimónia, apadrinhada pelo Sr. Jozé de D' Oliveira que ficou lavrada numa lápide em Lioz como testemunha do acontecimento para as gerações vindouras.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosaà Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, emLisboa.
No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria,
a Louca ou Maria Louca, devido àdoença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.
No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria,
a Louca ou Maria Louca, devido àdoença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.
Ora voltemos atrás na história. No Verão, este caminho, sendo o mais sinuoso era o mais seguro e o mais rápido para o Rei ir uma temporada caçar na Tapada de Mafra vindo de Queluz quando aqui chegava tinha água para se refrescar e beber e para dar de beber. aos animais. Nestas passagens da realeza, alguns naturais do Sabugo aproveitavam para trocar uma conversa sobre caça, que incluía falar de cães, de raposas de lobos, de aves canoras, e claro de espingardas. Era uma animação e um verdadeiro convívio entre a realeza e o povo.
Até hoje o Chafariz do Sabugo, Monumento de interesse Nacional, MIP, mantém o seu estado quase original, digo quase porque foi colocado um tubo de plástico por debaixo das da bica para vazar todo o caudal de água excedente.
Um apontamento SOBRE O REI
D. João V foi um grande edificador, e dotou principalmente a capital portuguesa de numerosas construções. Fomentou o estudo da história e da língua portuguesa, mas falhou em melhorar de forma significativa as condições da manufactura em Portugal, e gastou a maior parte da sua riqueza nos edifícios que construiu. Por ironia do destino, a maior parte deles desapareceria pouco depois da sua morte, no grande Terramoto de 1755. Os principais testemunhos materiais do seu tempo são hoje, o Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, e a principal parte da colecção do Museu Nacional dos Coches, talvez a mais importante a nível mundial, também na capital portuguesa. No campo imaterial, merece destaque a extinta Academia Real da História Portuguesa, precursora da actual Academia Portuguesa da História, e ainda a criação do Patriarcado de Lisboa, um dos três patriarcados do Ocidente da Igreja Católica.Saturday, May 30, 2015
Thursday, May 14, 2015
Estação de Sabugo - Um património cultural de interesse público
Estação C.F. de Sabugo, Concelho de Sintra - Património de Interesse Público
- A Linha do Oeste, via única não electrificada, com locomotivas a Diesel, ainda constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário Urbano. A tracção assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas, as estações, entre elas a ESTAÇÃO de SABUGO (ver fotos Estação de Sabugo ), de traço oitocentista, são (algumas) um deleite para os olhos. Os seus jardins eram imaculadamente tratados, vasos personalizados com o logo da CP, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, a sinalética ou letreiro móvel, o reino do azulejo ferroviário, o mobiliário centenário, o apita o comboio para segurança dos passageiros, a calçada portuguesa com o nome da estação, as bandeirinhas na mão do chefe de chapéu branco e fato azul escuro. Estas particularidades fazem deste equipamento (bem como de outros de Norte a Sul do País) um património de interesse público. A Linha do Oeste é mencionada por escritores em peças de Teatro e uma referência aos estudiosos dos usos e costumes do Folclore Nacional.
Friday, May 8, 2015
Na Linha do Oeste - Viagem ao passado do SABUGO
Na Linha do Oeste - Viagem ao passado
Viajar na Linha do Oeste é quase embarcar numa viagem ao passado. Entre bonitas estações com painéis de azulejo e apeadeiros minúsculos, quase sempre desertos, uma via única conduz as composições antiquadas que se alimentam de velhos hábitos que as mantém em circulação. Rotinas que já não são suficientes para os passageiros, que têm vindo a trocar o comboio por outros meios de locomoção. Para inverter esta tendência, os utentes exigem mais rapidez e eficácia no transporte.
São 10 e 37. O comboio, que partiu às 8 e 54 das Caldas da Rainha, abranda ao aproximar-se da Estação do Sabugo. Deserta, a gare acolhe os passageiros acabadinhos de chegar da Feira da Malveira, carregados de sacas com pintos e galinhas que, em conjunto, parecem emitir cacarejos de protesto. À paragem do comboio, por entre cumprimentos e gargalhadas, a preocupação maior dos viajantes é passar na estreita porta e descer os dois degraus a pique sem esborrachar o conteúdo dos sacos de rede que transportam. "Isto também é seu?", pergunta o revisor, ajudando um utente mais atrapalhado com as compras. À quinta-feira de manhã, os frequentadores da Malveira são garantia de animação nos comboios e estações da Linha do Oeste. Mas há anos atrás a animação era ainda maior. No Sabugo, qualquer chegada de um comboio era aguardada pelos muitos passageiros que enchiam a gare da estação, na altura rodeada por fábricas que movimentavam centenas e centenas de trabalhadores. "Mas as fábricas foram fechando, os passageiros diminuíram...", recordam os utentes. Hoje, já nem se vendem bilhetes na estação.
Susana Quaresma - Rádio Ocidente 88.0 FM - 28-02-2002
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