Em cada esquina uma estória, em cada rosto um saloio por advinhar, onde a serra de Sintra está sempre a encantar.
Thursday, May 31, 2007
Do Sabugo a Portugal, consciência da vista pró Mar
Ó Portugal, se fosses só três silabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com o vento (...)
Ó Portugal, se foses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
(...) Alexandre O'Neill
Campo de Futebol de'Ouressa e Campo de Chinquilho do Sabugo
Campo de Futebol das Ouressas- Estação do Sabugo (fotografia José A.S. Figueira 1988) |
Campo de Jogar à Malha passou a Campo de jogo da bola de 3 ou 5 no Mosqueiro/SABUGO.( José A.S. Figueira1988) |
Labels:
Almargem do Bispo,
fotografia,
memória do sabugo,
natueza mudéjar,
sabugo,
saloio
ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO DO SABUGO
Arqitectura popular contemporânea e o Lioz de Morelena (José A. S. Figueira 1988) |
Bancos de madeira com armação a ferro forjado e relógio de parede público (fotografia José A.S. Figueira) |
Estação do Sabugo no seu Melhor. Nesta altura já se pensava numa linha electrificada. (fotografia José A. S. Figueira) |
Sr Bispo o Chefe da Estação do Sabugo (fotografia José A.S. Figueira1988) |
Alto do Casalinho do Sabugo
Nossa Senhora dos Caminhantes
dai alento a quem pede coragem
dizei-lhe no teu silêncio
Não há Céu mais alegre que o vosso,
nem pássaros, nem águas...
E há um sol a cada canto
Mesmo que não reze um padre nosso.
(do livro OGUBAS de Jozé Sabugo1997, Fotografia de José A.S. Figueira)
Labels:
Almargem do Bispo,
alminhas,
fotografia,
jozé sabugo,
livro,
ogubas,
património edificado,
Postal,
região saloia,
sabugo,
Sintra
Posto de Correios do Sabugo
(...) E se a esperança ainda me consente
No sonho futuro, ao mal presente
Se digo adeus, - é adeus até um dia (...) Afonso Duarte (Fotografia José A.S.Figueira 1988)
O ultimo ajudante de Carroceiro do Sabugo
O último Saloio - Vicente D'oulelas |
Lá pelos montados
Caminhos e montes,
Saltando valados
Bebendo nas fontes
(...) Abel Alentejano Beirão
A ultima carroça de toda de madeira (saloia) em Actividade no Sabugo com o Macho (Burro Doméstico) (Fotografia José A.S. Figueira) |
Labels:
Almargem do Bispo,
Burro ou macho,
Carroça,
fotografia,
memória do sabugo,
Oulelas,
poesia,
Postal,
sabugo,
saloio,
Sintra
Escola Primária do Sabugo e Vale de Lobos
Vacaria e Leiteiria do Sabugo
Sabugo da arte de fazer capoeiras de galinhas, de coelhos, de patos e outros tais, como animais domésticos. (JZ)
Estalagem | Malaposta e Prisão no largo do Chafariz do Sabugo, madado edificar pela D.Maria I
No chafariz do Sabugo
à um letreiro que diz
quem beber desta água santa
arranja namoro quem canta
melhor que o melro e a perdiz (JZ)
à um letreiro que diz
quem beber desta água santa
arranja namoro quem canta
melhor que o melro e a perdiz (JZ)
Moinhos do Sabugo (...) Moinhos ao Vento! ...
Quatro ícones do Sabugo
O dia começa agora, lá vai tudo à sua vida, cuidar da saúde, telefonar para o parente no estrangeiro no romper do sol além no monte (JZ)
O Sabugo tem vários íncones que ao longo dos tempos entraram na memória coletiva e numa malha de valorização do património do lugar. Estas quatro fotos ilustram a simbiose de um lugar simples, moderno e perfeito. Perfeito para a época da palavra franca.
Fotos e Texto: José A.S. Figueira,
Wednesday, May 30, 2007
Caminho da Eira ou Campo da Eira
Caminho da eira, salta poeira para outro caminho onde a sorte é de todo |
O Caminho da Eira era de todos, da comunidade. Local de passagem muito utilizado para ir ao Talho do Pai ou à tabena da Sra Conceição. Eira, já não foi do meu tempo; campo da Eira (jogar à bola) com balizas de pedra e postes de madeira muitos jogos joguei. Tardes de Folclore também me lembro vagamente. Estendal de roupa (na foto) antes de vir a construção da Sra Corrupta. Lá se foi o caminho, o estendal, a bola já rolava em outro lugar, a Eira ficou sem beira e o verde da minha infância deu lugar ao cinzento, que eu nunca gostaria de ver.
Foto e Texto: José A.S. Figueira
Foto e Texto: José A.S. Figueira
Paisagem do Sabugo
Casa do Moleiro, ento sem velas trigo no saco, papagaio sem colorido (JZ) |
Precisdo habituar-me
a substituir-te
pelo vento,
que está em qualquer parte
e cuja direcção
é igualmente passageira
e verídica.
Preciso habituar-me ao eco dos teus passos
numa casa deserta
(...)
Era mais difícil inventar-te,
E eu te inventei. (Raul de Carvalho 1954)
Quinta do Casal dos Gémeos virou Moradias do Casal dos Gémeos
(...)
COM A MORTE
A TERRA TORNA-SE MAIS PEQUENA.
SÓ COM UM LEVE SABOR DE SONHO A VIDA.
José Gomes Ferreira
Outrora terra do Batalha
Fecharam-te a porta e levaram a chave.
....
No teu quarto escuro a vida esperava.
....
Sonhos de evasão escorreram pelo fio de luz libertada.
....
Cuspia na casa, no Sol, no luar
.... (Maria Almira Medina)
Ó avô! A tua vida passou,
o lugar ficou com hortas do teu labor
o nome que é hoje mente ou será por que é diferente? (JZ)
....
No teu quarto escuro a vida esperava.
....
Sonhos de evasão escorreram pelo fio de luz libertada.
....
Cuspia na casa, no Sol, no luar
.... (Maria Almira Medina)
Ó avô! A tua vida passou,
o lugar ficou com hortas do teu labor
o nome que é hoje mente ou será por que é diferente? (JZ)
Subscribe to:
Posts (Atom)